O próximo volume da colecção da Levoir que comemora os 25 anos da Vertigo é Preacher! Já li a colecção há quase 10 anos, mas ainda me recordo da premissa e do quão cruamente irónica e cómica era esta banda desenhada, carregada de violência e heresia! Deixo-vos a sinopse e algumas páginas disponibilizadas pela editora:

Esta semana na colecção comemorativa dos 25 anos da Vertigo, a Levoir e o Público lançam o primeiro volume de Preacher, do irlandês Garth Ennis, um dos mais inovadores escritores de banda desenhada actuais e do falecido artista Steve Dillon. Nas bancas no dia 15 de Setembro.

Publicada entre 1995 e 2000, Preacher foi uma das séries mais importantes do selo adulto da DC Comics, juntamente com Sandman e Hellblazer, (já editados pela Levoir) entre outros. A popular série de culto foi recentemente adaptada para a televisão numa excelente série da AMC e que actualmente está em exibição na terceira temporada.

Preacher conta a história de Jesse Custer (nome que, não por acaso, tem as mesmas iniciais do que o de Jesus Cristo…) um pastor em crise de fé de Annville, uma pequena cidade texana, que durante um dos seus sermões é acidentalmente atingido por uma estranha energia vinda dos céus, Génesis, fruto do amor proibido entre um anjo e um demónio. Como resultado, a pequena igreja em que ele pregava é completamente destruída e todos os fiéis mortos. Só Custer sobrevive ao desastre. O pastor descobre que recebeu a dádiva da voz de Deus, o que faz com que qualquer pessoa obedeça ao que ele diz.

Acompanhado por Tulip, a sua antiga namorada de gatilho fácil, e por Cassidy, um vampiro irlandês que gosta tanto de álcool como de sangue, Custer inicia uma viagem pelo continente americano em busca de Deus, perseguidos pelo Santo dos Assassinos, o mais implacável executor entre o Céu e o Inferno.

Escrita pelo irónico Garth Ennis, magistralmente desenhada por Steve Dillon e com capas de Glenn Fabry, Preacher teve 66 edições e 6 histórias especiais — formando o cabalístico número da besta, o 666 — que formam um saga ácida, com as doses certas de profano, sagrado, magia, acção e muito humor negro.