
Numa noite chuvosa, um carro perseguido embate contra uma caravana. Do primeiro sai um criminoso, do segundo uma jovem que é feita refém. A polícia tenta controlar a situação, mas os tiros acabam por matar ambos.
Quentin Conners, é considerado um dos responsáveis pelo culminar da situação e é suspenso. Mas rapidamente retoma a actividade quando é chamado a um banco para resolver o roubo que envolve reféns. Com um novo colega, Shane Dekker, a situação volta a fugir ao controlo e os assaltantes fogem sem deixar rasto, tornando-se evidente a existência de fuga de informação na esquadra.
As pistas são poucas, pequenas e complexas e os dois polícias vêem-se na tentativa de descobrir um quebra-cabeças, que envolve dicas sobre a teoria do caos.
É impossível não deixar comparar com um outro filme do género, o Infiltrado (Inside Man) que conseguiu ultrapassar as expectativas para o género. Apesar de ter sido filmado primeiro, Chaos demorou algum tempo a passar para as salas de cinema. Por um lado, as reviravoltas não são tão brilhantes ou inexpectáveis. Por outro, Quentin, papel representado por Jason Staham torna-se uma personagem um pouco irritante por ser o típico macho demasiado seguro de si, com a resposta na ponta da língua, pronto a responder a todas as hostilidades, e cínico. A juntar a isto, alguns dos papéis secundários pecam pela interpretação abaixo da média.
Um bom filme de acção para se ver num Domingo a tarde, mas não uma grande produção ou algo que deixe grande memória ou marca.
Um teve Spike Lee, o outro não. Um teve Denzel Washington, o outro um cada vez pior Wesley Snipes. Acho que podemos ficar por aqui 🙂
Cumprimentos.
Criminoso = De Juana Chaos