Abandonada numa noite fria e enrolada num casaco de homem – assim apareceu Eliza, na casa dos Sommers. Adoptada pela família inglesa, Eliza é criada entre os cozinhados de Mama Fresia e as roupas finas de Miss Rose conhecendo várias versões romanceadas do seu aparecimento que acabam por se entrelaçar na realidade.
Agora estás lixada, menina, o teu corpo mudará, as ideias balhar-se-ão e qualquer homem poderá fazer contigo o que lhe der na gana
Assim profetiza Mama Fresia quando Eliza se torna numa “mulherzinha”… E pouco tempo depois não foi bem assim… mas quase – Eliza apaixona-se por um pobre e orgulhoso empregado de seu tio, de ideais revolucionários e sonhos utópicos, que acaba por partir em busca do ouro. A troco de uma jóia, Eliza consegue seguir o amado meses depois, escondida no porão de um navio por um cozinheiro chinês, que se revela um médico experiente aquando do aborto na viagem.
Fraca demais para seguir a pista do seu amado sozinha, o médico chinês desembarca com Eliza que se faz passar por rapazinho de modo a passar despercebida naquela terra de demasiados homens para poucas cortesãs baratas
Ao longo do livro, a história de Eliza é suspensa para dar lugar à das restantes personagens, cujos destinos se entrelaçam em estranhas coincidências.
O final é revelado ao longo do desenrolar da história – um comentário, uma premonição, um pensamento; mas sem por isso desvalorizar o prosseguimento da narrativa. Talvez por isso as últimas páginas me tenham parecido insuficientes, deixando alguns pormenores finais por contar – pormenores talvez desnecessários e muito previsíveis, mas que me deixaram aquela sensação de livro inacabado… Esse final pode, no entanto, ter ajudado a não deixar cair, tão cedo, o livro no esquecimento…
gosto muito de ler ,e sem duvida gosto muito dos livros de Isabel Allende, já os li praticamente todos , mas A CASA DOS ESPERITOS foi o que mais me fascinou, um romance fantastico , que aconselho vivamente a ler quem goste de um bom romance
O final do livro parece inacabado, mas isso pode dever-se ao facto de haver a sequela “Retrato em Sepia”, embora esse não retrate directamente a vida de Eliza.
munto jiro esse libro
tanho du compar