Vlad Tepes , o Empalador, foi responsável pelo Principado de Transilvânia (Romania) de 1456 a 1462, governando independentemente do Império Otomano. Na România, ficou conhecido por ter liderado uma Cruzada Cristã contra a expansão islâmica na Europa.
Dracula, o nome pelo qual é comummente conhecido, é muitas vezes relacionado com “Filho do Diabo”, mas tem origem na Ordem do Dragão, na qual o pai era membro.
A sua mítica crueldade é atribuída à estadia, enquanto criança, nas mãos de um sultão Otomano, ao qual terá sido entregue por seu pai. Como refém, terá assistido a torturas, sendo alvo de maus tratos. Mais tarde, enquanto príncipe, terá iniciado a sua liderança, exterminando grande parte da realeza que teria minado os anteriores governantes. A partir daí, o seu reinado é marcado por vários cenários de tortura, de sórdidos pormenores, mais vulgarmente empalações.
O Livro
Em Historian, ou o Historiador na edição portuguesa, o enredo tece-se em torno desta personagem histórica associando-a ao mito sobrenatural vampírico. Ao contrário do que pensei inicialmente, o livro não é um Romance Histórico, apesar de recorrer a várias referências históricas não só sobre Dracula, mas também sobre a política e a económia da Europa do Leste na Idade Média. É essencialmente um relato sobrenatural que se baseia em várias lendas ao longo dos séculos sobre vampiros.
A acção passa-se, no entanto, durante a Guerra Fria, e a história é-nos transmitida através de uma jovem mulher que descobre um livro misterioso na biblioteca do seu pai. Daí por diante, tomamos conhecimento dos factos, a partir de transcrições das narrativas do pai, de cartas de um historiador há muito desaparecido, e da própria jovem.
Embora com várias notas históricas interessantes, resultantes de uma pesquisa aprofundada, achei que as peças do puzzle não estavam congruentemente interligadas, como se o Romance principal não estivesse, no início, direccionado para o rumo que tomou.
Por outro lado, as repetidas referências ao livro do Stoker despertaram-me a curiosidade para este último – do qual já li as primeiras páginas e fantasticamente essas poucas elucidaram-me muito mais relativamente a diversos pormenores que no Historian possuem uma forma demasiado vaga, para alguém não familiarizado com a história do Dracula.
“Cruzada”, não “Crusada”.
Obrigado pela atenção.
Ops ! My bad! brigado pela correcção 🙂
Olá Cristina,
Encontrei seu blog procurando pela internet comentários sobre O Historiador. Acabei de publicar uma resenha sobre ele em meu blog, e gostaria de lhe dizer que incluí um link para o seu site no meu blog, já que são poucos os que gostam de comentar sobre literatura. Passa lá depois e me diz o que achou.
Abraços.
Crítica construtiva a este texto:
Há aqui alguns erros de português. Exemplo: crusada->cruzada; (…) a histórica política e económica (…) -> a história política e económica.
De qualquer forma, agradeço ter-me fornecido alguma da informação que procurava.
Obrigada, erros corrigidos 😉