Muito ou pouco, foi difícil não ouvir, ler ou comentar, a polêmica em torno da feira do livro deste ano. Leya, Apel, Feira do Livros, novos stands, Câmara de Lisboa… estas foram as palavras chave do embrulho. A feira, essa, viu-se adiada uns diazitos, e afinal, o que mudou?

O aspecto de uma pequena porção de stands, que se podem agora comparar a frígidas e fúteis damas de alta sociedade – mais aspecto do que conteúdo, trocam o aspecto tosco, no entanto prático e familiar, por uma fachada inacessível e fria, na qual apenas se permitem as novidades ou os best-sellers.

A feira do livro deve levar um abanão inovador. Até concordo. Mas não gostei deste. Não me senti à vontade, para parar, olhar e muito menos desfolhar.

Fica o desabafo.