133 – Sharaz-De – Sergio Toppi – Visualmente extraordinário, Sharaz-De apresenta um exótico recontar de 1001 Noites onde as histórias possuem, quase todas, como premissa, a prepotência e o mau uso do poder – paralelismo com a história circular do sultão que todos os dias toma nova esposa por capricho;
134 – Men of Wrath – Jason Aaron – Falando das heranças familiares, mais do peso psicológico da história familiar do que propriamente de bens e propriedades, centra-se numa família em que a maldade e a raiva se herda, criando, geração a geração, episódios sangrentos;
135 – Ensaio sobre a cegueira – José Saramago – Quando à cegueira mental se junta a cegueira física que se expande rapidamente a civilização humana declina em sucessivos episódios violentos, perversos e nauseabundos. A premissa é interessante, a escrita não é difícil (apesar de já muitas vezes ter ouvido dizer que é) e a história permite duas leituras, uma mais prática e outra mais filosófica. Não sendo um dos meus favoritos, é uma boa leitura;
136 – Stratos – Miguelanxo Prado – Partindo de um cenário futurista para desenvolver episódios de situações inusitadas e exageradas, constrói uma crítica mordaz à hierarquia social onde são comuns os mais diversos episódios degradantes.
