Afastado da cidade, vive um famoso constructor de violinos com o seu simples filho. Procurando fugir ao contacto humano, espera pacientemente pelo dia em que poderá trabalhar um pedaço de madeira que colocará há anos a secar. O momento finalmente chega, e com ele um jovem enviado de Stradivarius. Silverius hesita em aceitá-lo como seu primeiro aprendiz – teme partilhar os segredos do ofício com um desconhecido. Mas as frases proferidas por Stradivarius levam-no a reconsiderar, e a deixar o recém-chegado trabalhar no precioso pedaço de madeira.
Espantosamente, o filho epilético recupera da estranha apatia, e estabelece com um jovem uma benéfica relação.
É um livro pequeno, uma história bonita – contudo demasiado simples.
De realçar a descrição da enfermidade do rapaz, e o modo como foi explorada a relação com o pai. No entanto, de um modo geral, as personagens têm pouca profundidade assemelando-se por vezes a contos infantis. A história em si poderia ter sido melhor desenvolvida.
Concluindo, é um livro engraçado e leve, que poderia ter sido melhor aproveitado.
como poderei trabalhar na stradivarius?
Não posso deixar de discordar da opinião. A história do livro está muito bem escrita, de resto esse romance recebeu o prémio Jaen. Quanto à crítica de que as personagens têm pouca profundidade, parece-me ser uma crítica puramente arbitrária, sem fundamento, tendo em conta que os sentimentos das personagens são bem explorados ao longo do livro.
Seria bom que desaparecessem da Internet estas opiniões que, elas sim, pecam pela simplicidade e falta de autoridade no assunto e que ainda por cima cometem crassos erros ortográficos, como escrever o verbo “hesita” da seguinte maneira: “exita”.
Parem de brincar aos críticos literários ou aos escritores se nem sequer sabem escrever português corretamente.
Obrigada pela correção.
Esteja à vontade para discordar. Para além disso, nunca me defini como crítica – apenas escrevo uma opinião sobre o leio, espero que com algum sentido crítico.
Após três anos o que relembro deste livro ainda é o mesmo – uma história vaga. E para mim não são só os sentimentos que definem uma personagem, mas a sua evolução e acções.