9 – Blackpot – Dennis McShade – Passado no mesmo Universo que a trilogia do pseudónimo de Dinis Machado, é um conto sem questionamentos morais ou filosóficos, fazendo suceder assassinatos num jogo de poder na sociedade de assassinos. Rápido, bruto e com alguma ironia.
10 – O Poema Morre – David Soares – A guerra não é um fenómeno humano estanque às trincheiras mas é o único local onde os horrores praticados se tornam insensíveis, desculpáveis e passíveis de esquecimento.
11 – Teremos sempre Paris – Ray Bradbury – Como qualquer conjunto de contos de Ray Bradbury, excelente. Este pouco tem de ficção científica ou fantástico, talvez algum realismo mágico, apresentando-nos muitas histórias que simbolizam o quotidiano humano – desde o conforto da velhice, às tentativas vãs de salvar alguém de uma relação abusiva, passando por amores fugazes não consumados e aparentes loucuras.
12 – The Wicked + The Divine Vol.1 – Kieron Gillen – Visual futurista e alienado, distante causando estranheza, é uma história de deuses mortais e com data de expiração, o que os torna inatingíveis, irregulares e adorados como estrelas pop. A história está apenas a arrancar, mas parece ter alguns momentos de desenlace surreal e brutalmente desnecessário. Se são meras saídas fáceis do enredo ou terão significado posterior, apenas os próximos episódios o dirão.
