Decorreu, recentemente, nos dias 20 e 21 de Abril, o Festival de Jogos de Tabuleiro para famílias. Tal como nos anos anteriores, o Festival decorreu no salão Preto e Prata no Casino Estoril, contando com a presença de várias editoras como a MEBO, a Devir, a Diver ou a Salta da Caixa, entre outras.
Este festival destaca-se, de entre outras convenções de jogos de tabuleiro, por ser mais direccionado para os jogos em família, ou seja, mais inclusivo para os mais novos. É um excelente evento para explorar jogos novos com as crianças, e, claro, no final, adquiri-los. A entrada é gratuita para as crianças, pagando os mais velhos 2€ que podem usar na aquisição de novos jogos.

Neste formato, as mesas do evento já se encontram com os jogos preparados para jogar e existem explicadores que, em poucos minutos, expõem as regras e as dinâmicas principais. Esta organização permite experimentar rapidamente os jogos.


 entrada encontram-se as bancas das diversas editoras (que, no primeiro ano estavam mais escondidas, nos níveis mais elevados do salão), que possuem uma oferta mais direccionada para o contexto do evento.
Mas afinal, no meio disto tudo, o que jogámos?


O primeiro, Marrakech, é um jogo de até 30 minutos, de 2 a 4 jogadores, que tem como mecanismo principal a maioria de área. Na sua vez, cada jogador roda o dado e movimenta o boneco, de nome Assam. Se este parou num quadrado ocupado por um tapete de um adversário, o jogador deve pagar tantas áreas como a área daquela cor onde Assam parou. Em seguida, pode colocar, a partir de um dos quadrados ortogonalmente adjacentes um tapete da sua cor. No final, cada jogador recebe uma moeda por cada quadrado com a sua cor, ganhando o jogador com mais moedas.
Profecia foi uma das aquisições do evento, sendo um jogo de vazas com variações interessantes que lhe dão algo distintivo, recordando uma forma simplificada do jogo Tarot. Profecia pode ser jogado com até seis jogadores. Neste jogo, a vaza que é trunfo vai variando de ronda para ronda. No início do jogo, cada jogador deve utilizar algumas das suas cartas para fazer uma aposta, em que indicada quantas vazas acha que vai conseguir concretizar. No final da ronda, cada jogador vai fazer tantos pontos quantas vazas que obteve, mais um valor caso a aposta tenha sido bem concretizada.


Monstros é um jogo que já conhecíamos, e que pode ser jogado com até oito jogadores. À vez, um jogador vai escolher uma peça de uma pilha, e descrever o monstro que lhe calhou. Esta descrição vai estar condicionada consoante o resultado de dois dados que indicam o que não pode ser referido (os olhos, a língua, as pernas, etc). Os restantes jogadores devem tentar encontrar o monstro descrito. Quem encontrar mais monstros ganha o jogo.
Já o último do conjunto, Happy Salmon, é um jogo social que também pode ser jogado com até oito jogadores, que tem como principal mecanismo a acção em simultâneo. Cada jogador possui um grupo de cartas, sendo que deve ver uma a uma à vez e dizer em voz alta a acção que lhe corresponde. Se dois jogadores disserem a mesma acção, os jogadores realizam-na e, desta forma, descartam a carta. Ganha o jogador que conseguir ficar sem cartas primeiro.
