113 – Alguém com quem falar – Grégory Panaccione – Nem sempre comento o formato da publicação (a não ser que se destaque pela positiva) mas neste caso o formato de capa mole não corresponde à qualidade da narrativa, que achei excelente e imaginativa. Se virmos outros lançamentos no mercado com capa mole (mas de lombada arredondada que permitia que as páginas rodassem com maior facilidade) esta encadernação é inferior. Ultrapassando. Adorei a história e o conceito. Um homem adulto parece congelado na sua vida e, depois de mais um aniversário sozinho, acaba por fantasticamente telefonar para si próprio enquanto criança. Este telefonema vai-se repetindo nos próximos dias e semanas, e fazendo com que mude a sua própria vida, por perceber a desilusão que é para si mesmo enquanto adulto;
114 – Alix – Vol. 12 – J. Martin, V. Mangin e Th. Démarez – A história mostra a demanda de Alix pelas ruínas e sinais de outros deuses, cruzando as fronteiras egípcias. Nota-se alguma tensão crescente nas províncias romanas, mas esta aventura parece mais um volume de transição, e apesar dos locais interessantes que exploram (e consequentemente, pelos desenhos que demonstram) não me despertou grande interesse;
115 – Frieren – Vol. 3 – Kanehito Yamada – Este volume apresenta-se algo diferente dos anteriores, demonstrando uma batalha com os demónios. Trata-se de uma batalha curiosa que serve de justificação para mostrar como Frieren se mostrou Maga. A narrativa demonstra, também mais alguns detalhes em relação aos que a seguem nesta aventura curiosa, alternando pequenos episódios cómicos e curiosos que ajudam a manter uma aura de boa disposição;
116 – Magus of the Library – Vol. 4 – Mitsu Izumi – Théo encontra-se agora na aprendizagem para se tornar um Kafna e este volume começa com a apresentação aos restantes aprendizes. Os feitios e origens são muito diversos, existindo algum choque de culturas inicial, mas cedo se percebe que o foco dos jovens estudantes agora deve ser outro. Em paralelo, Théo parece revelar grande potencial – se não exactamente no conhecimento formal, por outros elementos, estando debaixo de olho.