Já que frequentemente o blog é encontrado usando a palavra “Modas”, devido a este tópico, bem… porque não dizer o que acho do assunto…
A palavra Moda hoje em dia, parece não abranger só o nosso vestuário, como outros aspectos do quotidiano – o desporto, a alimentação, a profissão, a leitura… Definindo aspectos tão diferentes, é frequentemente usada como modo de selecção na inserção social e método de afirmação pessoal nos jovens; a moda é também usada como padrão para demonstrar o estatuto social, e definir o género de pessoa que se pretende ser.
Assim, a definição de moda é algo que afecta tudo e todos, não só pela vigente pressão social em ser igual aos outros, como por fornecer um modo preguiçoso daquilo que devemos pensar.
É mais fácil seguir tendências, vestir e gostar do que todos gostam, ver os filmes que todos vêm, ler o que todos lêm; mas não só. Trata-se também de pensar da mesma maneira como todos pensam, ou fazer por isso. Trata-se de ter as opiniões que é suposto ter, de nunca pensar pela própria cabeça.
E, sinceramente, não entendo o fascíncio da maioria pela moda. Que me interessa a mim o que a Maria veste?? Vou a uma loja e compro aquilo com o que me sentir bem, não aquilo que é suposto. Leio o que me apetece, e sim, expresso as opiniões que me derem na moina. O vestido que disse ser feio está na moda? Paciência. Não é por estar na moda que vou achá-lo bonito, e embora considere que o nosso conceito de beleza varie de época para época, actualmente parece dar-se valor por coisas que assassinem o nosso padrão porque… está… na MODA.
também sou da mesma opinião, embora ache que nos unirmos à maioria é mais do que uma mera preguiça, é uma função biológica de adaptação. Teorizo que fazer tudo o que nos dá na mona por mais desviado que seja, acabará por ser um caminho para nos excluir a nós mesmos.
Acho que uma atitude equilibrada com um pouco mais de tendência para conservar a originalidade, seja bastante benéfica.
Sim, somos um animal muito social e isso implica alguma uniformidade comportamental.
Bem, é um caminho para nos excluirmos… Mas .. isso depende de um equilíbrio entre o querer ser incluído e não querer ser um “clone”. (sim, tanto medo dos clones, mas parece que todos procuram ser iguais a alguém)
🙂 lá está – o equilíbrio… mas esse depende de cada pessoa hihi 😀
muito true. hoje em dia há de facto uma tendência para não se encontrar aquilo que somos e aquilo que somos. os poucos que o fazem, costumam estar fora da moda.
como dizia schopenhauer: “desistimos de 3/4 de nós para ser como os outros”