Sarah, formada em literatura, dedica-se agora a cuidar da sua filha com a qual passa a maior parte do dia. No parque, onde a leva, encontra-se com outras mães com as quais pouco se idenfica – mulheres tradicionais de uma vila pequena, de mentalidade conservadora.
Brad, por sua vez, tenta sem sucesso ser aprovado na ordem dos advogados, mas já falhou por duas vezes o exame. Como tal, o seu dia-a-dia é passado igualmente a tomar conta do filho enquanto a sua esposa trabalha na produção de documentários.
Conhecem-se no parque e após trocarem algumas palavras, beijaram-se para escandalizar as púdicas mães presentes. Mas este é um beijo que deixa marca.
Paralelamente, um tarado sexual, Ronnie, é liberto da prisão e vai morar com a mãe na vizinhança. Os maltratos e a marginalização entristecem a mãe velhota que tenta defender Ronnie.
Nomeado para três óscares, nas categoras de melhor actor secundário, melhor actriz secundária e melhor adaptação, as expectativas em torno deste filme eram elevadas, demasiado elevadas.
Embora tenha começado bem, num tom peculiar que criou um ambiente muito característico e agradável, este perdeu-se com o decorrer do filme; que se revelou demasiado longo com vários momentos parados.
Apesar de ter gostado, o desenrolar é algo expectável e pouco ou nada trouxe de novo. No entanto, é de realçar a interpretação de Kate Winslet e de Patrick Wilson, respectivamente nos papéis de Sarah e de Brad.
já agora assinalo aqui o post que me fez encontrar o teu blog.
também gostei do filme talvez principalmente pela mensagem que passa de que devemos tentar agarrar as oportunidades que surgem para mudarmos o que não gostamos em nós, refiro-me principalmente à cena do abraço inicial no parque infantil. depois gosto bastante do mini dialogo em cima da máquina onde ele lhe pergunta se ela não se sente mal.