Mad with Wonder é o título dado a este segundo volume de Hatter M, em que uma das diferenças principais em relação ao primeiro, é o aspecto gráfico, ou não estivesse este agora a cargo de Sami Makkonen ao invés de Ben Templesmith.
Neste segundo volume o guarda-costas chapeleiro continua na sua busca pela princesa Alyss, optando por viajar para a América, seguindo a pista de uma rapariga com a capacidade de curar os outros. Na América, o chapeleiro acaba por salvar a rapariga, que terá sido raptada para lhe ser extraída a imaginação.
Após salvar a menina que, afinal, não é Alyss, mas uma jovem, orfã de pais, a cargo de um circo, o chapeleiro depara-se com uma casa a arder, resultado da Guerra Civil e, também aqui, salva uma pessoa das chamas. Numa casa em que os homens estão ausentes, o chapeleiro conhece aquela com quem desejaria ficar, e deixa-lhe uma pequena parte de si, a única que poderá ficar.
Ainda em busca da princesa, depara-se com um campo onde terá ocorrido recentemente uma batalha, e luta contra um grupo de bandidos que possuem armas especiais fornecidas pela Rainha Vermelha. Ferido, acaba por ser enfiado num manicómio (sítio apropriado para alguém que se chama Madigan) onde cria estranhas alianças.
Algo que torna a história bastante diferente neste volume é o aspecto gráfico – as imagens possuem uma aura surreal, com elementos mais difusos e linhas incertas. É também neste volume que começamos a conhecer o coração bondoso do chapeleiro, um guerreiro que, ainda que impiedoso, se detém na sua cruzada para ajudar os que dele precisam. Continuando o excelente aspecto gráfico do primeiro volume, em história ainda não foi desta que fiquei fascinada ou surpreendida.
