O livro começa com um suicídio por estrangulamento, numa casa de banho do MacDonald’s. Recentemente promovido a detective, Palace desconfia que se poderá tratar de um homicídio encenado e decide-se a, contra todas as indicações superiores, investigar o caso. Começa por conhecer o local de trababalho do homem, um escritório de seguros, descobrindo ser uma personagem introvertida, com poucos amigos ou até conhecidos.
Mas a história não é uma simples investigação criminal – o fim do mundo tem data marcada pela colisão de um asteróide, e o colapse da economia é apenas um sinal pré-apocalíptico de uma sociedade que tenta manter a ordem, mas que vai cedendo lentamente ao caos dos suicídios, das drogas e das demandas religiosas.
Enquanto alguns abandonam os seus postos de trabalho para aproveitar os poucos meses que lhes restam, concretizando antecipadamente os planos de reforma, Palace mantém-se, ou não fosse a posição de detective o seu sonho. De entre todo o caos e desespero que o rodeia, Palace consegue manter-se focado na investigação.
História de premissa simples, centrada numa personagem também simples, é estranhamente viciante envolvendo-nos em poucas páginas no enredo que, até poderia ser banal, mas que cruzando todas as circunstâncias, se torna interessante sem atingir o patamar do excelente. Em suma, uma boa leitura para descontrair que tem, como pontos fortes, os momentos cómicos da investigação, e uma personagem principal com quem é fácil simpatizar.

Olá Cristina
Este é o primeiro livro da trilogia com o mesmo nome e foi o que de melhor li em 2014 (a ver se escrevo finalmente a opinião). A opinião do João Barreiros foi mesmo certeira. Espero que leias os seguintes já pois para lá do óbvio elo que tem acho que devem ser lidos o mais juntos possível, de preferência seguidos. Acho que lhes dá e nos dá um melhor entendimento da história, isso e não nos deixar esquecer certos pormenores muito importantes.
Espero que continues a ler e a gostar.
Um abraço
Ola ! Sim, tens razão, falta essa informação 🙂 mas sem ser propositadamente, achei que o livro conseguia ser lido sozinho. Gostei de morrer de amores, e tenho tanta coisa para ler – daí as minhas reticências em ir pegar já nos próximos ! 🙂
A narrativa vai ficando cada vez mais negra e desesperada. E os crimes estão todos ligados. É terrivel perceber que o mistério final será solucionado apenas poucas horas antes do Impacto.
bolas – com tanta lenha na fogueira, ainda me ponho a ler o próximo esta semana… 🙂
Não quis ir tão longe como Tio Barreiros, mas ele dá a razão para ler tudo de seguida e sim o livro fica mais e mais negro e com revelações que me deixaram de boca aberta, especialmente no ultimo volume, muito bom mesmo.
Foi lenha suficiente? 😀
ok ok ! 😛 estou a começar a ler The Countdown city agora…