O que me suscitou interesse por este livro foi essencialmente o aspecto visual. Já a história, pela sinopse, não me pareceu muito interessante, centrada numa pessoa inconsciente, sustentado por máquinas numa cama de hospital.
Sem apresentar sinais de vida para o mundo real, a mente deste homem deambula livremente pelo mundo, percepcionando a existência de uma entidade poderosa que terá semelhanças com uma deusa mítica, ajudando no sacrifício de uns, e poupando outros da dor, de uma forma que nem sempre é percebida como a mais correcta.
Apesar de visualmente ser um volume bastante atraente, as minhas suspeitas cumpriram-se. A história é demasiado esotérica par ao meu gosto, misturando elementos sobrenaturais na (in)consciência, com deuses nativos, numa mistura que pretende ser um grande significado mas que não me surpreendeu ou fascinou.
Esta edição da Dover possui vários extras que ocupam tantas páginas quantas as da história. Tratam-se de estudos que foram feitos para retratar a entidade divina, entrevistas, e textos explicativos quer do desenhador, quer do argumentista.



