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Um informático choninhas enquadrado nas funções de agente secreto só pode trazer o desastre. Principalmente num Universo onde as leis da física estão de tal forma distorcidas que houve a necessidade de criar uma entidade que lidasse com os fenómenos que podem provocar o colapso daquela realidade – como  a simples publicação do trabalho de Turing, ou como a mais complexa possessão por entidades doutros Universos que se aproveitam da electricidade para transitarem para um novo corpo.

Entre os bytes e os bites escondem-se, também, armas de longo alcance que podem corromper a mente humana, enquanto seres tentaculares tentam criar portais suficientemente grandes para nos poderem invadir. Enquanto não o conseguem, estes seres lovecraftianos divertem-se a emergir parcialmente e a raptar vítimas estratégicas.

Pelo caminho encontramos velhos militares nazis transformados em múmias por lhes terem sugado toda a energia, homens possuídos através da electricidade (e rapidamente eliminados), tramas de agentes secretos e chefes obsessivos com a organização ao ponto de enlouquecerem qualquer um – inclusivé eles próprios.

Sem ser uma obra prima da ficção científica é uma história repleta de elementos inusitados e divertidos, com mirabolantes episódios de acção, uma pitada de romance e muito pensamento geek.