137 – How to pass as human – Nick Kelman – Uma leitura interessante contada pela voz de um andróide a quem foi dada a tarefa de se fazer passar por humano. Aqui o andróide conta a sua história, com o intuito de facilitar a existência a outros andróides que se tenham de se fazer passar por humanos. Além do relato sob a forma de diário, existem páginas de análises lógicas em torno de vários aspectos da sociedade humana. Uma abordagem bem disposta, com elementos cómicos e muito crítica de alguns aspectos humanos;

138 – Conta-me escuridão – Mafalda Santos – Conjunto de contos de horror que contém vários elementos fantásticos, alguns tradicionais. Existem detalhes que podemos encontrar em contos populares, mas, na sua maioria, as histórias subvertem o que é esperado desses elementos;

139 – Fahrenheit 451 – Ray Bradbury e Tim Hamilton – Uma adaptação razoável, não verbosa, do clássico distópico de Ray Bradbury. Não é fabuloso, mas é perceptível e proporciona um bom entendimento do livro. Em termos visuais, opta sobretudo pela variação de uma única cor numa página, destacando-se mais o desenho do que o aspecto gráfico global;

140 – Aqui já houve algo – Flix – Uma leitura curiosa em torno do muro de Berlim. Aqui se reúnem relatos sobre a importância do muro na vida de várias pessoas, sendo que, para algumas, a existência da estrutura não teve impacto nenhum, e para outras marcou profundamente. Cada relato ocupa umas 4 páginas, e apresenta-se na variação de uma única cor.