269 – Terapia de Grupo – Manu Larcenet – Um livro mais pessoal do escritor em que explica os altos e baixos da produtividade criativa. No caso do autor, refere, também, as terapias psicológicas, as depressões, as crises existenciais, os becos criativos, e as várias criações que deixou pelo caminho. Não é um volume muito coeso em progressão e desenvolvimento, justificando-se tal pela premissa. A leitura é lenta e saltitante, mas apresenta momentos bastante interessantes, quer pela exploração da componente psicológica, quer por algumas da criações apresentadas pelo caminho;
270 – Fernão Lopes – Crónica de João I – Depois de várias adaptações excepcionais, achei este menos interessante. Também percebo que o texto original é difícil de desconstruir e de adaptar para uma história fluída, mas não achei o resultado particularmente envolvente ou interessante, ainda que possua momentos visualmente interessantes;
271 – Lenore – Volume 1 – Roman Dirge – Tiradas de humor negro centradas numa jovem particularmente sádica e maléfica, que fazem Adele parecer uma santa por comparação. Possui algumas tiradas geniais, algumas demasiado negras (até para mim) outras bastante cómicas e inusitadas. Para quem gosta de humor negro é, sem dúvida, uma leitura bastante aconselhável;
272 – O Homem que Sonhou o Impossível – Mário Freitas e Lucas Pereira – Banda desenhada com página bastante maior do que é habitual, cruza ficção e realidade de forma pouco habitual, homenageando Jack Kirby e as suas criações. É um exercício narrativo inteligente mas contido, carregado de referências e jogos visuais, que parece maior do que as 32 páginas que o compõem.