
Nascido no Brasil, e de ascendência portuguesa, Bartolomeu de Gusmão ou Bartolomeu Lourenço, emigrou para Portugal, onde estudou e se viria a dedicar à matemática e à física mecânica. Os conhecimentos que desenvolveu levam-no a construir várias invenções, de entre as quais um pequeno balão com a capacidade de se elevar do solo, no início do século XVIII. Constrói mais tarde a Passarola, que terá voado sobre Lisboa. As perseguições da Igreja terão levado Bartolomeu a fugir para Espanha, onde acaba por falecer.
Em Passarola Rising, é-nos contada uma história alternativa pelo irmão de Bartolomeu. Alvos das perseguições eclesiásticas fogem a bordo da Passarola para França, onde conhecem o Rei. Este, vendo as vantagens do invento voador, dá-lhes não só abrigo como importantes e perigosas missões, que os leva a percorrer terras inexploradas.
A meu ver, esta foi uma história que começou bem, pegando num episódio histórico interessante, mas que não foi bem aproveitada. Entre o fascínio da viagem aérea / descoberta e a solidão que se desenvolve, longe da civilização; há uma altura em que tudo parece rodar em torno da mesma rotina, e em que as mesmas questões são repisadas em monólogos circulares, pelo narrador da história. Sempre nostálgico e preso a bem definidos momentos do passado, a história parece entrar numa espiral, saindo de uma forma que não me convenceu de todo.
Ligeiro, um pouco engraçado… talvez, mas muito aquém de outras obras de história alternativa.

Olá amiga!!!
Gosto deste post e acho interessantes as tuas críticas e comentários realizados às obras seleccionadas por ti.E, claro, como não podia deixar de dizer, aprecio igualmente as tuas sugestões literárias.
Beijinhos
Alice
Qual é o nome do book mesmo?
Passarola… – lá está! Acho que isso influenciou a tua opinião sobre o resto do conteúdo! (numh sei – digo eu).
Vai de título numh está mau de todo (a meu ver)!
Quanto ao resto – tipo crítica literária mesmo – tipo de quem lê o livro e profere uma opinião – numh sei – numh li.
Pareceste firme na opinião que fizeste… Confio em ti vah… Desta passa…
Continuação! Muito sucesso e essas coisas todas! =P
Bj
Sobre a “passarola” de Frei Bortolomeu de Gusmao ha que ler “LA FOLLE MACHINE DU FOU” extrait dos “Contes étranges” de J.S.Noronha.
Algumas corecções:
Nascido em território que hoje se designa por brasileiro. O frei naturalmente era Português, apesar de nascido em Terras de Vera Cruz, em território de limites nbem diferentes dos que, mais de uma centena de anos depois, seria o Brasil. Se perguntassem ao Frei qual a sua nacionalidade… que responderia ele? ou a qualquer angolano nascido nos anos 50 de pais nascidos em portugal? Mas é assunto sem interesse, propicio a inutilidades. Fica apenas a nota.
Mas a razão de aqui deixar um comentário é outro: A Passarola do Frei “encaixa” com as descrições mais recentes referentes a uma construção feita por um personagem insólito e com acesso a tecnologia antiquada: Refiro-me à construção conhecida como “Coral Castle” situada na Florida.
E há uma relação entre os 2: A utilização de Magnetos… Anti-Gravidade… E uma malha (certamente metálica) usada como efector do engenho magnetico usado. É demasiada coincidencia!
Mais! : A ser um aparelho de redução de gravidade, obtido segundo reza a história, no Peru e com ajuda de um indio agradecido que sabia do interesse do Frei nas “coisas dos antigos”… a vela colocada sobre a Passarola, aproveitaria a coluna de ar ascendente criada pela redução local de gravidade.
Funcionaria como um para-quedas!
Mas um para-quedas sem o necessário orificio de estabilização… seria instavel! Entraria facilmente em oscilação ressonante (que ocasionalmente acontece mesmo com o referido orificio).
Ora foi exactamente o que aconteceu na demonstração no Terreiro do Paço, perante o rei e assistência. Mais coincidencias?!? Continua a conferir!
E hoje? As pesquisas sobre gravidade são assunto do final da 2ª guerra… e são assunto reservado pelas suas aplicações militares…
A alteração de gravidade, sobre uma grande area FACILITARÁ a criação de terramotos e também o controlo do clina, pela criação de desiquilibrios na crosta ou na atmosfera. É esse o principio da passarola.
Mas é também o que se observou nos terramotos recentes no Chile… e talvez tenha sido o caso no Haiti. Fica o alerta… porque o destino dos povos não pode estar nas mãos de loucos…
E como estes sempre encontram justificações para as suas loucuras (justificações para eles mesmos e para os que os seguem e servem… entendendo, ou não, as consequencias) aqui fica a chamada de atenção que os tempos são de perigo. São tempos de perguntar a razão das coisas e da validade do que nos move, ou que deixamos que nos mova.
Para terminar:
É razoavelmente certo e confirmado nos meios da fisica, não a “de cordel” nem a meramnte a académica… que a gravidade NÂO É um força primária mas uma força secundária, como por exemplo as forças de Van-der-Walls na quimica.
Mais haveria a dizer… mas que cada um procure por si. (sugiro a leitura de “THE FIELD” – Lynne McTaggart).
Bem, à primeira questão é fácil de responder. A minha mãe nasceu em Moçambique. Se lhe perguntar, ela diz que é Moçambicana.
Já agora, realço que isto é o comentário a um livro de Azhar Abidi enquadrado dentro do género História Alternativa. Não pretende ser um texto dissertivo sobre história ou ciência.
Cumprimentos