Puro, quase ingénuo e forte, o Capitão América aqui apresentado é um herói correcto que prefere optar por restringir e prender o inimigo do que enveredar por chacinas sem sentido, mesmo no contexto de uma Segunda Guerra Mundial. Aqui tem um companheiro, um sidekick bastante jovem, quase uma criança que, estando no cenário de Guerra o convence a acompanhá-lo nas missões.
Visualmente interessante, este volume apresenta-nos a nostalgia e o remorso do Capitão América perante a sua incapacidade em salvar o rapaz que pôs em risco ao aceitá-lo como companhia. Atravessando o mar (onde é salvo pelo rapaz) a missão decorre em França onde enfrentam um dos vilões que se encontra a cargo de Hitler, o Caveira Vermelha.
A par com os agentes franceses que persistem à invasão, Capitão América apresenta-se pouco sagaz, antes uma personagem de intenções puras e acções correctas, características que, numa Guerra, raramente dão os frutos devidos. Com o rapaz estabelece uma parceria, uma amizade profunda que sente trair pelas circunstâncias que se apresentam bastante diferentes do que a história nos faz supor.
Capitão América Branco foi publicado em Portugal pela G Floy.



