Neste filme de FC, recentemente estreado, a acção decorre no futuro, daqui a 50 anos. A estrela do nosso sistema encontra-se em rápido declínio, e com ela terá fim a humanidade. A única salvação consiste em atirar achas para a fogueira solar, e para tal uma nave, Icarus I, levará uma bomba. Após o falhanço, lança-se Icarus II, que transporta a última oportunidade de “re-acender” o Sol.

Dentro da nave, uma equipa heterogénea enfrenta a prematura quebra de contacto com a Terra, quando recebe uma inesperada comunicação da Icarus I, há muito pensada perdida no espaço. Com um psicólogo que abusa dos lesivos banhos solares e um engenheiro de comunicações demasiado egocêntrico, a bordo vão surgindo alguns conflitos entre os passageiros. Como se espera, nem tudo corre bem e difíceis decisões devem ser tomadas.

Um filme normal dentro do género… até metade, altura em que escorrega e cai precipício abaixo, atingindo o mínimo de qualidade no final.

(POSSÍVEIS SPOILERS)

Algumas decisões pouco racionais, algumas partes previsíveis – mas não foi isto que fez derrapar o filme; antes o elemento  clandestino na nave, e o modo como se desenrolou a acção após o encontro com Icarus I. A segunda metade é estranha…. negativamente estranha, tornando um filme que poderia ser normal e até jeitoso, em algo duvidoso e esquecível.