Ainda que me tenha iniciado na FC com Admirável Mundo Novo pelos 10, 11 anos, só mais tarde, pelos 15/16 comecei a ler FC de uma forma regular.
O que me deixou colada?
Não foram as histórias à la Startrek cheias de naves espaciais e uniformes estranhos uniformizando uma variedade de espécies sapientes. Foram mais as obras em que se explora um sem fim de possibilidades, de ideia, ainda que algumas absurdas. Poderes psíquicos que permitem comunicar mentalmente e ser uno com outrém; Mundos de seres clonados em que se perde o valor da identidade e da unicidade; robots que se revoltam, que desenvolvem independência, que pensam ou que sentem – ou, mais simplesmente, uma experiência de resultados falhados e catastróficos.
Em FC exploram-se possibilidades, brinca-se com os conhecimentos existentes e por existir – em suma, exerce-se aquilo que nos permitiu evoluir de uma árvore para uma casa de cimento – a imaginação.
E porque esta curta dissertação sobre o que é para mim a FC? simples. Li hoje um texto que me despertou uma rara reacção – Lindo ! Maravilhoso! Espectacular! – e no final me deixou com um sorriso na cara.
A autora do texto era, até há pouco tempo, uma total desconhecida. Nomeada para World Fantasy Best Novel, tem escrito no blog do Jeff Vandermeer. Sem dúvida, captou a minha atenção. Deixou-vos o link para o texto.