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1 – Fósseis das Almas Belas – Mário Freitas e Sérgio Marques – Efectivamente tenho um problema com a maioria dos álbuns portugueses de banda desenhada por tentarem puxar pelo lado filosófico. Ainda que tenha pontos interessantes (que irei dissecar mais tarde em entrada própria no blogue), possui alguns episódios disconexos apesar da tentativa de os fazerem sucessivos e a ideia não é suficiente para aguentar uma história.

2- História Universal da Pulhice Humana – Vilhena – Excelente. Utilizando a história da humanidade, explora e cria episódios de traições e sacanices, com elevada ironia. As figuras que o acompanham são pérolas, demonstrativas do humor do texto. Mais detalhe na entrada já criada para o livro.

3 – The Strange Library – Haruki Murakami –  Uma novela de horror juvenil que aproveita o aspecto gráfico para conferir ao texto maior impacto e envolvência. Sombria, esta pequena novela consegue ter algumas reviravoltas desagradáveis em que, sem acontecer nada de explicitamente horroroso, faz perceber que alguma coisa espreita para sempre nas trevas, conferindo inquietude ao final que é muito menos pacífico do que pode parecer. Mais detalhe na entrada própria, já criada, para o livro.

4 – Europa 2049 – Joel Puga – Precisando de alguns retoques de edição, é um conto que poderia aparecer nas revistas de ficção científica se limasse as inconsistências da personagem principal e não apressasse o final que me deixou a sensação de ser uma saída airosa para terminar rapidamente a história. Prevejo dissecar melhor esta percepção da história nos próximos dias. Não se entenda que seja mau – é arrojado e como tal precisa de mais uns toques para ser um bom conto.