141 – It’s Lonely at the centre of the earth – Zoe Thorogood – Nesta banda desenhada autobiográfica a autora fala de si e das dificuldades em lidar com os seus problemas psicológicos. Introvertida, tem uma permanente sensação de ser estranha, pelo que qualquer interacção é difícil. A vida, essa, é o que é. Com bons momentos, mas também decepções, com aproximações e afastamentos. A autora retrata-se de uma forma realista, subestimando-se até em muitas vertentes. Para além da parte pessoal há também alguns episódios sobre a produção da própria banda desenhada que estamos a ler;
142 – A esperança nunca morre – Vol. 4 – Émile Bravo – Confesso que este volume foi uma desilusão. Já tinha visto alguns comentários sobre a relação preço / conteúdo, mas não tinha ligado muito. O que acontece é que este volume fecha a história da série, apresentando metade das páginas dos restantes, e não apresentando nada que realmente acrescente à história global;
143 – Spy family Vol. 2 – Tatsuya Edo – Crepúsculo, um agente em missão secreta, precisa de uma família para ganhar acesso a um prestigiado colégio. Para tal, adoptou uma criança e casou-se rapidamente por conveniência para o conseguir. Mas da mesma forma que crepúsculo não é uma pessoa normal, os restantes membros da sua família também não o são. A criança é capaz de ler mentes e a mãe é uma perigosa assassina. O conjunto, apesar de peculiar coloca a família em situações caricatas e ligeiramente cómicas. Não sendo uma história extraordinária, é uma narrativa leve, com momentos divertidos;
144 – Filosofia do domicílio – Pepedelrey – Este volume reúne várias tiras de banda desenhada, algumas mais cómicas, outras mais introspectivas, algumas deambulações, pensamentos soltos, inesperados, ou existencialistas.