261 – Feral – Vol. 1 – Fleecs e Forstner – Um grupo de animais domésticos foi retirado de suas casas e famílias à força por um grupo de homens. Este é o início de um Walking dead, versão animal, em que a contaminação por raiva parece estar descontrolada, e os humanos decidiram isolar os animais. Claro que o grupo que encontramos não percebe inicialmente qual o problema e pretende voltar a casa. Mas quando a carrinha onde viajam se despista, e se vêem no meio da floresta a tentar retornar, rapidamente começam a encontrar outros animais que agem de forma estranha, bem como humanos que matam os animais que vêem;

262 / 263 – Lonesome – Vol. 3 e 4 – Yves Swolfs – A história já tinha tomado um caminho bastante diferente de histórias western tradicionais no segundo volume, e prossegue nesta linha, entre elementos que encontramos no Oeste como nos habituamos a ver nos filmes (com muitos tiroteios e durões), e elementos mais urbanos, com a exploração de teias de corrupção e de influência que fazem com que os mais poderosos pareçam imperturbáveis. É uma boa história, que se afasta das dinâmicas tradicionais, ainda que, por vezes, pareça que precisava de um melhor planeamento global. Na totalidade, é uma história diferente e aconselhável, uma leitura de que gostei, mas que não achei excepcional;

264 – A vida impossível – Matt Haig – Os livros deste autor são o que chamo de ficção especulativa suave. Adorei um dos primeiros que li, Os Humanos, com uma perspectiva peculiar (alienígena) sobre a humanidade, gostei bastante do Midnight Library. Gostei menos do Como parar o tempo e deste. De alguma forma, a premissa global recordou-me um bocado o Ascension, ainda que, claro, em execução se distancie bastante. A narrativa centra-se numa senhora de alguma idade, viúva, e de rotina bastante rígida que herda uma casa e, intrigada, resolve atravessar o planeta para perceber porque a recebeu. A curiosidade leva-a numa aventura peculiar e mirabolante, que, de alguma forma não me convenceu na totalidade.