Baseado num polémico best-seller que tem torrado o cérebro a muita gente, o filme Da Vinci Code foi um dos mais esperados do século. Esperava um thriller que prometia ser movimentado e algo de jeito dentro do género, mesmo para os não seguidores de Dan Brown. 

Talvez para não desiludir, o filme não é uma adaptação – é basicamente o livro cortado, resultando numa salgalhada de monólogos debitadores de informação, que não transmite o sentido de urgência. E é assim que o espectador é envolvido num forte sentido de irrealidade (ou pelo menos eu fui) – falta a dose de adaptação necessária para a mudança de formato. Por outro lado, Tom Hanks parecia-me tudo menos adequado ao papel. De realçar, no entanto, o papel do velhotinho que parece estar na berra (Ian McKellen)

Embirração? pode ser – de certeza que não ajudou ter esperado mais de meia hora dentro da sala de cinema, pelo início do filme; e ainda ter sofrido um enorme intervalo no meio.