Baseada na obra de Jeff Lindsay, Darkly Dreaming Dexter, a série explora uma nova vertente na temática da investigação criminal. Se nas mais “tradicionais” e famosas, procuram-se pistas através da mais alta tecnologia e técnicas mirabolantes, aqui, a acção não roda em torno dos casos policiais, mas na personagem que dá nome à série.
Dexter é normalmente desprovido de sentimentos… excepto nas raras ocasiões em que explora a sua vertente homicida. Ainda em criança, a sua índole é percebida pelo pai adoptivo, um polícia que se dedica a ensinar-lhe o código que honra que direcciona os seus instintos sobre pessoas que o mereçam… como outros assassinos.
Adulto, trabalha no departamento forense, um local apropriado não só por estar à vontade com a sua função de recolha de sangue, mas também por poder mais facilmente descobrir potenciais vítimas. Assim se depara com um caso excepcional em que os corpos das vítimas, cortados às postas, são deixados sem pinga de sangue.
De humor negro bem impregnado, as cenas lúgubres sucedem-se intercaladas pelas análises sociais de uma personagem sem percepção sentimental… que deve, no enanto, passar despercebida…
Embora inicialmente, seja o facto de ser a pouca convencionalidade e a diferença que tornam a série destacável, com o desenrolar, tornou-se, para mim, viciante de uma forma estranha. E… já há certeza de uma segunda série !
Esta série foi para mim uma das melhores descobertas de 2006, fiquei totalmente viciada. Até já comprei o primeiro livro e espero ler o segundo antes de começar a segunda série.
Vi os primeiros 3 episódios e gostei. Tem um pouco de Psicopata Americano, mas do livro, não do filme.