
Passando por uma Bertrand e deparando-me com um volume de design peculiar (e instigada por uma amiga) lá trouxe mais um desterrado para casa – The Legend of Sleepy Hollow. O volume contém não só o mais conhecido conto do autor, mas também vários outros fantásticos.

Os dois volumes da Antígona foram adquiridos na última promoção da FNAC de 20% em todos os livros. 3 Contos Fantásticos apresenta 3 histórias sombrias em que os elementos fantásticos são, também, de horror, numa espécie de ambiente mais gótico em que o horror se faz sentir, não pelos actos violentos (ainda que os possa haver) mas pelas circunstâncias e pela expectativa da sucessão de episódios que antevemos mas dos quais não conseguimos desviar o olhar.

Muladona é um dos mais recentes lançamentos da Tartarus Press, uma editora que publica sobretudo horror, centrando-se em clássicos do género (ainda que publique, também, autores e obras recentes, como o aclamado The Loney). Este Muladona apresenta-nos a cidade do Texas em plena Febre Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Mas nenhum destes eventos é o causador do horror – antes as visitas de uma alma condenada que, todas as noites obriga um rapaz a ouvir histórias horríveis.

Depois de V de Vingança, estes são os três volumes que se seguiram na colecção Novela Gráfica de 2016. Dos três Presas fáceis foi aquele ao qual não consegui resistir uma imediata leitura e deparei-me com uma excelente obra, com o tom peculiar de Miguelanxo Prado, aqui mais contido em humor mas sem poupar a densa crítica em que constrói a investigação de um crime que tem sabor a justiça.

À esquerda encontramos um dos volumes da colecção Graphic Novels (que espero atacar em breve) enquanto à direita encontramos A vida oculta de Fernando Pessoa, uma versão alternativa da vida do escritor onde os heterónimos ganham um significado sobrenatural.

Les Techonoperes contém, num só, os quatro primeiros volumes de uma saga de aspecto futurístico à qual não consegui escapar. Este vai ser outro de leitura bem lenta (o francês não é uma língua que pratique). Eu, Assassino é um dos mais recentes livros de Altarriba publicado em Portugal pela Arte de Autor. Já comecei a ler e pelo que vejo é um livro sombrio em que um académico de artes faz, da morte, do homicídio, a sua peça artística.