Neste sétimo volume de Sandman, Neil Gaiman volta-se a centrar no Mestre dos Sonhos, explorando, mais propriamente, as intrincadas e difíceis relações familiares. A história começa com Delírio, a mais nova dos Eternos que procura o irmão, Destruição.
Ao perceber que, sozinha, pouco consegue concretizar, Delírio procura a ajuda de vários irmãos, chegando a Morfeu com poucas esperanças. Mas Morfeu, que recupera de mais uma recente desilusão amorosa, aproveita a demanda para se distrair e acede a ajudar a irmã na busca.
A busca por Destruição começa, com base numa lista construída por Delírio onde constam os amigos do irmão (ou aqueles que costumavam conhecê-lo). Tratam-se de entidades quase imortais, elementos que passam por seres humanos mas que vivem na Terra há largos milhares de anos.
Pista a pista, os elementos que outrora conheceram Destruição vão perecendo de formas diversas, resultado do infortúnio ou dos seus próprios poderes. Morfeu desiste assim de procurar o irmão, deixando Delírio desesperada – mas a chave para este mistério reside na própria família.
De páginas visualmente delirantes, entre a sonho e a loucura, este volume de Sandman explora algumas personagens secundárias mas centra-se mais nos Eternos. A sua longevidade faz com que os relacionamentos entre eles se tornem difíceis, existindo sempre a memória de algum momento menos positivo.
Não sendo um dos volumes mais interessantes até agora, este sétimo parece estabelecer as bases para algo mais, um volume que deixa vislumbrar, novamente, as várias facetas dos Eternos.
Sandman foi publicado em Portugal pela Levoir em parceria com o jornal Público.
Gostei tanto desse. 🙂
tambem gostei bastante 🙂