209 – Unordinary – Vol. 1 – Uru-Chan – Esta série apresenta-nos uma realidade semelhante a várias outras ficções, destacando-se antes pela perspectiva. Nesta realidade existem vários seres humanos com poderes sobrenaturais. Numa das escolas de elite onde vários destes adolescentes se degladiam, existe um que se destaca por não ter poderes, sendo, claro, um dos alvos para bullying. Ainda que não tenha poderes, existe, em torno deste jovem, um peculiar segredo;

210 – The Sacrificers – Vol. 1 – Rick Remender, Max Fiumara e Dave McCaig – Ultrapassando algumas implicância com algumas histórias de Rick Remender, peguei neste volume intrigada pelo visual e pelo conceito – um mundo de contornos medievais em que cada família deve sacrificar o seu filho mais velho aos deuses para que se viva em paz e prosperidade. As personagens têm aspecto de animais. Já os deuses, mais humanos apesar das características sobrenaturais recordam ligeiramente os greco-romanos, mas relevam-se corruptos e corrompidos. O desenvolvimento é estranho e o desenho é fabuloso. Adorei este primeiro volume!

211 – Two Graves – Vol. 1 – Valentine, Dowle, Wij e Loughridge – A morte, sob a forma de um jovem homem, está acompanhada por uma jovem e perturbada rapariga que desenvolve estranhos poderes, podendo perceber o que atormenta uma pessoa só de lhe tocar. A história é pouco concreta, alternando com momentos mais sobrenaturais e pouco palpáveis, encontrando-se também vários textos de autorias dispersas. Alguns dos textos são fabulosos, outros menos interessantes. O resultado é bizarro, de cadência estranha e alternada. Se gostei? de algumas partes, bastante;

212 – A Dama Pé de Cabra – Alexandre Herculano, Manuel Morgado – Eis uma daquelas histórias que sempre me intrigou. De fortes raízes mouriscas, parece ser o resultado de um cruzamento de mundos e de culturas, que resulta numa história de detalhes sobrenaturais, em que a religiosidade cristã se envolve de preconceito. A história pretende ter uma moral, um género de bem vs mal representado pela Igreja Cristã Vs outras religiões que nunca me caiu bem, apesar de ser uma das minhas histórias favoritas. Recordo-me distantemente de já ter lido uma outra versão, menos moralista, mas não a encontro cá por casa.