Miguel Montenegro lança novo livro pela Arcádia onde apresenta várias histórias num futuro distópico em que cada ideia é levada às últimas consequências. A individualidade é punível e curável, pensar é uma doença e as oscilações de poder entre os géneros levam a uma temporária troca de papéis sociais. Deixo-vos a sinopse (e daqui a uns dias, uma opinião):
Num estado terapêutico, o poder político e a autoridade médica aliam-se para determinar o percurso que a humanidade deve seguir, e não se admitem excepções. Vigiar e punir, estigmatizar e manipular: a diferença é uma doença que pode ser curada, a revolução uma epidemia a ser tratada. Inspirado por alguns dos mais importantes debates ideológicos e morais do iníco do século XXI, Miguel Montenegro apresenta um Universo distópico, marcado pelo intervencionismo estatal e pelo furor terapêutico da Medicina, onde o individualismo é uma ilusão e a liberdade um conceito arcaico, num futuro onde a pessoa dá lugar ao simulacro e a angústia à felicidade.