29 – Primo Levi – Matteo Mastragostino – Licenciado em química, Primo Levi foi um dos sobreviventes dos campos de concentração nazi durante o Holocausto. Neste livro, dirige-se a uma classe de jovens despreocupados, para lhes contar o horror e a desumanização que viveu nos campos, pretendendo, com esta apresentação, manter a memória dos acontecimentos. É um relato duro, conforme expectável com a temática;
30 – O Assassino – Vol. 5 – Jacamon e Matz – Eis uma série que, não sendo o supra sumo da pipoca, me tem surpreendido pela positiva! A narrativa centra-se num assassino profissional, começando com o seu quotidiano simples, enquanto aceita pequenos e lucrativos trabalhos. Mas esta ocupação leva-o a ser contratado por grupos de narcotraficantes, envolvendo-se, mais tarde, em jogos políticos internacionais. Não que ele o queira. Mas estas vias requerem, frequentemente, os seus serviços. A leitura tem, claro, momentos de emoção e acção, mas consegue realizar um bom desenvolvimento de personagem, e intercalar com momentos introspectivos, q.b.;
31 – Vincent & Van Gogh – Gradimir Smudja – Nesta narrativa, Van Gogh é um artista falhado que adopta um gato problemático mas com elevadas capacidades artísticas. A história começa por apresentar uma parceria divertida, prosseguindo para uma interacção abusiva, em que Vincent, o gato, é o executante de todas as más acções e geniais quadros, enquanto Van Gogh, constante e responsável, o atura e salva de situações complicadas. É um livro visualmente brutal, ora retratando paisagens realistas e detalhadas, ora cruzando o ambiente das personagens com os quadros produzidos por Vincent;
32 – Lester Cockney – Franz – Desconhecia esta personagem, mas trata-se de um irlandês, rebelde e aventureiro que não se conforma com as normas sociais, mas também não receia ter de enfrentar quem o tenta enganar. São aventuras movimentadas, mas que em tom e visual não me fascinaram, talvez por apresentarem um estilo algo datado.