241 – Edgar – Matthieu Sapin – Entre as memórias e as invenções, um homem conta episódios peculiares da sua vida, alguns com referências históricas e reflexo dos tempos, outros ligeiramente demasiado mirabolantes para serem credíveis encontrando-se nos limites do possível. É uma leitura engraçada e agradável;

242 – Ter 20 Anos em Maio de 1871 – Tardi – Nesta sucessão de desenhos onde as palavras não cabem, Tardi leva-nos à Semana Sangrenta, onde jovens revolucionários se confrontam com a dura repressão do exército francês;

243 – Marguerite – Joe Pinelli – Esta outra visual, sem palavras, apresenta uma mulher ao longo da cidade, numa série de cenários curiosos, alguns deles representativos dos tempos, havendo necessidade de nos focarmos nas feições para perceber este seguir no espaço urbano;

244 – Death note – Vol. 5 – Tsugumi Ohba e Takeshi Ohata – A premissa inteligente e argumentativa começa a apresentar algum cansaço, com o sucessivo jogo do gato e do rato. Um jovem ganhou um caderno de um Deus da morte, bastando escrever o nome de alguém para que esse alguém morra. A personagem aproveita, numa primeira abordagem para eliminar qualquer criminoso, mesmo sem provas, fazendo uma justiça cega que rapidamente se torna foco de investigação policial. As reviravoltas são muitas, bem como as explicações de estratégias mirabolantes, com “se A, então B”. Algumas explicações eram engraçadas no início, mas estão a tornar-se cansativas e excessivas, não havendo grandes surpresas interessantes neste volume.