311 – Kenshin – Vol. 3 – Nobuhiro Watsuki – Neste terceiro volume o herói cede a proteger uma jovem que se revela mais importante do que era esperado, descendente de uma peculiar linhagem de médicos e com um papel peculair no mundo do crime. É um volume movimentado com algumas tiradas cómicas entre parceiros, o que lhe confere uma aura mais leve, balanceando a sombra do samurai;
312 – Naruto – Vol. 3 – Masashi Kishimoto – Uma missão aparentemente simples revela sérios obstáculos. O grupo tinha como objectivo acompanhar o construtor de pontes, mas é um poderoso samurai que o segue. Todos terão a possibilidade de desenvolver e mostrar as suas capacidades, com Kakashi a demonstrar o poder de Sharingan. Apesar das divergências o jovem cooperam perante o objectivo comum;
313 – Children of the Whales – Vol. 4 – Abi Umeda – Se o terceiro volume tinha optado por demonstrar um conflito interno, neste o povo da ilha desenvolve uma estratégia para se defender, mostrando-se a invasão que sofrem. Apesar de ter adorado a construção do mundo e alguns detalhes, estou a achar que é uma série com demasiado conflito, onde a tensão é constante e existe pouco espaço para desenvolver a relação com as personagens. Não sei se irei prosseguir com a leitura da série;
314 – Saga – Vol. 12 – Brian Vaughan e Fiona Staples – Por um lado, já tinha saudades de retornar a história que vai apresentando uma família disfuncional que, apesar de tudo, se mantém unida, em fuga pela galáxia. Apesar de gostar do conceito é verdadeiramente uma saga, que se arrasta um pouco. Este sentido de arrastar sente-se sobretudo com o espaçamento temporal entre os volumes (que estão a sair em Portugal conforme a versão original, mas ainda assim lentamente), o que faz com que a cada livro tenha de recuperar o que se passou;
315 – Frieren – Vol. 6 – Kanehito Yamada e Tsukasa Abe – A série ganha novo interesse com as provas de mágicos onde Frieren tenta ultrapassar para ganhar o reconhecimento do seu nível. A prova desta vez leva os participantes a explorar um perigoso dungeon, onde os desafios serão não só físicos e mágicos, mas também psicológicos. Foi, até ao momento, um dos volumes mais interessantes da série;
316 – Drowned country – Emily Tesh – Depois de ter adorado o Silver in the Wood, sinto-me algo desapontada com este outro volume no mesmo Universo. Ainda que apresente Silver, e não falte a disfuncional interacção com a figura materna, o livro é menos contido e menos focado, dispersando numa espécie de missão para salvar uma jovem de um vampiro milenar. A narrativa quebra alguns estereótipos sobre heróis e missões de salvamento, apresentando alguns relances sobre as fadas que existirão nesta realidade. O desapontamento terá origem na forma como a narrativa parece não cumprir com um determinado caminho, oscilando em direcção.