Independentemente de conhecer, ao vivo e a cores, o Carlos Silva, e de reconhecer o seu excelente trabalho na divulgação e dinamização da ficção especulativa, Anjos seria sempre um lançamento que me entusiasmaria por conta de outros trabalhos de ficção que tive oportunidade de ler e dos quais gostei. Por outro lado, Anjos foi o vencedor do prémio Divergência!

Deixo-vos a sinopse:

Numa Lisboa futurista, reconstruida após um terramoto ainda maior do que o de 1755, a informação é mais preciosa do que nunca. A mais delicada e desejada não pode correr o risco de circular pela omnipresente Internet — tem de voar sobre ela, nas mãos inefáveis daqueles que se auto-intitulam de Anjos. Mas nem eles estão seguros, agora que os seus inimigos sabem da terrível arma da qual são guardiões. Um engenho apenas possível no passado, capaz de inverter a balança do poder da nova cidade. O círculo está a apertar, cada vez mais letal. Ninguém sairá ileso.