Victor Pelevin é um conhecido autor russo de ficção científica e fantástico, com vários livros publicados no mercado anglosaxónico, livros que têm ganho alguma notoriedade como S.N.U.F.F ou Empire V. Este O Elmo do Horror faz parte de uma colecção de histórias míticas adaptadas, na qual a Margaret Atwood também participou com The Penelopiad. Por sua vez, The Penelopiad foi publicado há alguns anos pela Editorial Teorema e mais recentemente também pela Elsinore com o título A Odisseia de Penépole.
Sobre este, que já tenho mas ainda não li, deixo-vos a sinopse:
«Construirei um labirinto onde possa perder-me, juntamente com todos aqueles que tentem encontrar-me – quem disse isto e a que se referia?»
Ariadne, Teseu e um grupo de sete jovens, o mesmo número que, segundo o antigo mito grego, deveria todos os anos ser sacrificado ao Minotauro, estão prisioneiros num estranho labirinto no interior da Internet, confinados a um chatroom, procurando a todo o custo sair deste labirinto virtual e regressar ao mundo real. Aos poucos, à medida que o diálogo avança, torna-se evidente que uma força oculta, um misterioso monstro e o seu temido Elmo do Horror, manipula o conteúdo das mensagens, controlando o destino de todos.
Ligando a antiga Grécia a Freud e aos horrores do subconsciente, e as narrativas tradicionais ao modo como comunicamos no século XXI, Pelevin reinventa o passado e interpreta o futuro da literatura num empolgante jogo de sombras e reflexos.