145 – White Room – Zoran Zivkovic – O mais recente livro de Zoran Zivkovic roda entre a ficção e a realidade, tendo como personagem principal, o próprio autor. A narrativa coloca-o numa situação difícil, quando a companheira desaparece. Ao contactar a polícia percebe-se que o caso é mais do que um simples desaparecimento podendo existir uma trama em curso que põe em risco a segurança nacional. A história decorre num único espaço, na casa do próprio autor, com um número muito reduzido de personagens, mas leva-o a rever todas as suas obras anteriores. Uma narrativa evocativa que parece embrulhar todos os restantes livros, numa demanda simbólica e difícil de percepcionar por quem não conhece o trabalho do autor;

146 – Insight – Bruno Martins Soares – Este pequeno livro de Bruno Martins Soares começa como uma história de horror de detalhes sobrenaturais e torna-se numa história de ficção científica. Existe, pois, uma reviravolta que, apesar de ser interessante, faz com que exista um corte narrativo. Julgo que este corte poderia ter sido resolvido deixando mais pistas antes da reviravolta, ou não apressando a narrativa após, por forma a dar-lhe mais coerência. Apesar deste detalhe, é uma leitura agradável e recomendável;

147 – Mind MNGT – Vol. 3 – Matt Kindt – O terceiro volume continua com a exploração da organização secreta e internacional que teria como premissa o controlo das mentes. Para tal, emprega várias pessoas com poderes especiais. Mas quando a organização é dissolvida, nem tudo desaparece. Uma investigadora decide-se a explorar e a redescobrir a organização, sem saber o perigo que enfrenta ou o circuito de manipulação em que se encontra. É uma história genial, apesar de se alongar excessivamente no desenvolvimento das várias conspirações;

148 – Decálogo – Vol. 7 – Giroud – O sétimo volume da série leva-nos a descobrir uma sociedade secreta francesa que visa depor o rei. Claro que o livro Nahik vai ter um papel principal, resultado a história numa sucessão de tragédias.