149 – Torpedo – 1972 – Enrique Sanchez Abulí e Eduardo Risso – Torpedo continua perigoso e de mau feitio. Mas está velho, tal como os seus associados. Estes episódios são pois mais direccionados para o sofrimento de um mafioso velhote que se vê em sucessivas situações caricatas, mesmo quando tenta levar a cabo mais uma das missões;
150 – Mickey 7 – Edward Ashton – Este lançamento na colecção 1001 Mundos leva-nos a um futuro onde a humanidade se expandiu pelo Universo, colonizando vários planetas. Mickey encontra-se numa nova expedição, que tem como intuito fixar a humanidade em mais um planeta. Não detendo nenhuma capacidade especial, Mickey é o dispensável, ou seja, o trabalhador que é responsável pelas missões mais perigosas e mortais, existindo corpos preparados para transmitir a sua consciência para uma nova iteracção. O mundo em que se encontram é gelado e… pelos vistos, habitado por espécies carnívoras vorazes. É uma leitura fluída, sem se tornar excepcional, que diverte sem deslumbrar nos conceitos apresentados;
151 – Returns – Mark Lawrence – Este volume contém duas histórias que decorrem no mesmo Universo que The Book that wouldn’t burn, encontrando-se cronologicamente entre os dois primeiros volumes. Apesar de ter gostado bastante de Overdue (uma outra história que decorre no mesmo Universo) a primeira deste conjunto é inconsequente, destacando-se a segunda que nos apresenta o conceito de percepcionarmos, de forma diferente, a leitura de um mesmo livro em alturas diferentes da nossa vida;
152 – Blackwater – Vol. 2 – Michael McDowell – O segundo volume faz-nos regressar à mesma realidade explorada no volume anterior, no início do século XX, a uma vila denominada Perdido onde Elinor e Mary-Love continuam a sua silenciosa batalha de influências. Ou melhor, Mary-Love, a matrona da família tece complicados planos para manter todos os familiares na sua sombra, ressentida sobretudo com Elinor que “lhe levou o filho”. Pelo meio, existem alguns episódios sobrenaturais com toque de horror, que são a componente misteriosa e carregada de tensão. Gostei menos deste volume do que do primeiro, mas é uma leitura fluída e intrigante, com alguns elementos curiosos sobre a forma com as pessoas interagem nas pequenas vilas.