Vários estudos têm sido efectuados nos mais vários organismos, desde leveduras (Saccharomyces cerevisiae) , moscas (Drosophila melanogaster)  ou Caenorhabditis elegans; que pretendem correlacionar directamente a longevidade com a restrinção nutricional.

Segundo estes estudos uma dieta rigorosa com baixa ingestão de calorias levaria a uma maior esperança de vida nos animais estudados. Conclusão recente que, em pouco tempo, talvez devido às modernas modas, se tem quase tornado um dogma.

Semana passada saiu um artigo na Science relacionado com estes estudos, que levanta nuances interessantes nesta questão. Será mesmo resultado da ingestão calórica ou estaremos face a uma relação causa efeito de intermediários desconhecidos?

Put a fruit fly on a near-starvation diet, and t is likely to live much longer than its wellfed cousins. But if it smells food odors, some of the life-stretching effects of the diet disappear

 

Descobre-se assim um importante papel do olfacto na vida de, pelo menos, moscas…

So far, no evidence indicates that scent regulates vertebrate life span. However, says Kenyon, that the effect occurs in animals as distantly related as nematodes and flies indicates it could. Another unknown is whether other smells shorten longevity. And Pletcher notes that the presence of life-extending and life-shortening sensory neurons in nematodes “suggests that we could find odors that increase life span.”

Perspectiva interessante esta, de que determinados odores poderiam aumentar a nossa longevidade… Mas é melhor não comentar…