No topo encontra-se The Magicians, o livro de Lev Grossman que tem captado várias referências positivas, sendo descrito como um Harry Potter para adultos.
No mundo descrito existe magia, existe uma escola de mágicos, mas não existe uma força do mal contra a qual dirigir a magia aprendida. Desta forma, as capacidades mágicas tornam-se aborrecidas e direccionam-se para outras actividades, como sexo e drogas.
Segue-se The Mammoth Book of Extreme Fantasy, um volume grosso que reúne histórias de Orson Scott Card, Rhys Hughes, William Hope Hodgson, Michael Moorcock, Christopher Priest, Michael Swanwick, Paul Di Filippo e Ted Chiang, entre outros.
Neste volume Mike Ashley propõe-se a mostrar histórias que pouco ou nada têm a ver com a fantasia mais tradicional – sem elfos ou fadas. Uma lista completa de conteúdos pode ser encontrada no site Internet Book List.
Best new SF 22 é também uma colectânea de contos de 2008, na colecção Mammoth Book, mas organizada por Gardner Dozois. Encontramos aqui The Gambler (de Paolo Bacigalupi, foi nomeado para o prémio Hugo e pode ser lido gratuitamente no site da editora Pyr, como exemplo de conteúdo da antologia Fast Forward), Days of Wonder (de Geoff Ryman), The Illustrated Biography of Lord Grimm (de Daryl Gregory, autor de Pandemonium, um dos melhores livros que li em 2009), The Tear (de Ian McDonald), Five Thrillers (de Robert Reed) ou The Hero (Karl Schroeder, autor da serie Virga).
Segue-se Brinca Comigo, um pequeno livro de 116 páginas que reúne 4 contos de diferentes autores: David Soares, João Barreiros, João Ventura e Luís Filipe Silva, em torno de brinquedos. Assinado por todos os autores, o livro encontrou-se à venda durante o evento Conversas Imaginárias. No site da editora podem ler pequenos excertos de todos os contos.
Bibliomancy, de Elizabeth Hand, foi o vencedor do prémio World Fantasy Award de 2004. Publicado pela PS Publishing em edição limitada, possui quatro pequenas novelas que entrelaçam o mundo comum com o sobrenatural: uma mulher obcecada por insectos voadores, um reflexo da morte conduz a alma amada a algo diferente do repouso eterno, uma mulher solitária revê o mundo de outra forma através de tatuagens e de um baralho de Tarot. Com introdução de Lucius Shepard, este é um livro que procurava há já algum tempo.
Segue-se mais um livro de Zoran Zivkovic, The Writer, The Book, The Reader. The Writer e The Book são duas novelas, enquanto que The Reader é uma colecção de 8 pequenos textos relacionados: Apples, Lemons, Blackberries, Bananas, Apricots, Gooseberries, Melons e Fruit Salad.
Clube de Patifes é um livro de Dan Simmons que pouco ou nada tem a ver com os que já tinha lido dele: Muse of Fire e A Canção de Kali; nem livro de ficção científica nem de horror, é antes um thriller de espionagem com raízes na realidade, centrado no grupo de anti-espionagem formado por Ernest Hemingway em Cuba. Entretanto já pude ler o livro e encontram a opinião no blog.
Há já algum tempo que não lia um romance histórico. A Guerra e a Paz, de José Augusto França é um livro de ficção histórica, mas que para além de uma história no passado nos presenteia com uma visão de Portugal Salazarista, e alguns momentos no campo francês, invadido pelos alemães. Também tive já oportunidade de ler e comentar este livro.
Abarat foi a minha primeira leitura de 2008, um livro de Fantasia divertido, com pitadas de ironia, menos juvenil do que parecia à partida. A edição que tive oportunidade de adquirir na altura era um paperback pequeno, mas não resisti ao Hardcover ilustrado, que nos apresenta imagens belíssimas dos monstros que encontramos ao longo da aventura.
Finalmente, eis uma versão ilustrada das aventuras de Conan, da autoria de Robert E. Howard, que reúne histórias como Queen of the Black Coast, The People of the Black Circle ou Shadows in Zamboula. Uma lista completa de conteúdo pode ser lida no site da editora.
Que belas aquisições. Quase todas me dão vontade de ler.
Por acaso tenho uma edição igual a essa do Abarat, mas ianda não tive oportunidade de ler.
Tenho também um “livro de arte”, chamemo-lhe assim, do Clive Barker, Visions ofe Heaven and Hell.
É uma belíssima edição (que foi bastante cara também) onde estão reunidas centenas de pinturas do autor, assim como diveros textos.
São belíssimas ao vivo, Ana ! Então os restantes que entretanto vieram da PS Publishing ! 🙂
Rui – esse já anda há algum tempo na minha wishlist… a ver vamos quando o resolvo comprar… desta vez os Best of Michael Swanwick e Lucius Shepard passaram à frente!