Já há tempos fiz uma pequena entrada no blogue com algumas das imagens que agora animam um muro antigamente cizentão (Paredes animadas (1)). Apesar de sombrio é um conjunto curioso onde se cruzam alusões à velhice. Desconheço o intuito, mas para além das figuras idosas, encontram-se outras sem cara, para as quais consigo facilmente construir duas ideias bastante diferentes – numa perspectiva optimista recordam-me o sonho do futuro, os astronautas que se suspendem do chão, apenas ligados por um cordão; numa perspectiva mais pessimista, o esquecimento (Alzheimer?) em que as figuras conhecidas perdem feições e corpo definido e reconhecível.

Mas não foi só este muro que sofreu uma reformulação visual. Aproveitando a imagem da cidade associada à banda desenhada, e querendo dar um outro aspecto a uma das principais entradas da cidade, cujos edifícios se encontram cada vez mais degradados, houve um projecto recente para alegrar aqueles muros e casas com figuras alusivas ao festival que todos os anos ocorre na Amadora. Eis algumas destas:

Muro 1:

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Muro 2:

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Muro 3:

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(sim, alguns destes elementos são bastante simples, mas não deixam de ser bastante engraçados)

Muro 4:

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Muro 5:

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Casa:

(de reparar a semelhança com a capa da banda desenhada Beterraba: a vida numa colher de Miguel Rocha)

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Ainda que de perto, a figura partida entre a parede e o muro não encaixe perfeitamente, da estrada (de onde é mais regularmente vista por quem passa) é uma figura perfeita

Casa 2:

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