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Negro e sangrento – Through the woods apresenta uma série de histórias carregadas de monstros, alguns dos quais bem humanos, onde nem as crianças nem as jovens donzelas estão a salvo.

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Jovens donzelas que casam com senhores poderosos e descobrem os restos mortais de jovens esposas no castelo, restos que as irão assombrar para sempre, monstros semelhantes a humanos que iludem crianças a acompanhá-los, pessoas que servem de máscara a pequenos seres, capuchinhas que escapam ao lobo… mas por quantas noites?

Oh, but you must travel through these woods again & again and you must be lucky to avoid the wolf every time. But the wolf… the wolf only needs enought luck to find you once.

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Por mais simples que seja a narrativa, quase linear por vezes e expectável, todos os contos presentes em Through the woods estão impregnados de uma negridão quase total, onde, mesmo fisicamente intactos, ninguém escapa incólume.

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Algumas histórias são adaptações de contos conhecidos enquanto outras aproveitam medos comuns perpetuando a noção de que o Mundo é um lugar de perigos constantes que não se suspendem.

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Visualmente apresenta páginas de fortes contraste, onde o negro das histórias é sobreposto por balões de cores berrantes, elementos que nem sempre me agradaram e que conseguem, por vezes, quebrar o ambiente.

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Com alguns elementos interessantes do ponto de vista narrativo (alguma subversão, muita falta de esperança e resignação perante o destino que se apresenta) Through the woods contém um conjunto de histórias negro que mereciam maior desenvolvimento.