Este é o segundo livro que li de Rui Lacas e tal como o primeiro (A Ermida), o que se destaca é a empatia que nos consegue fazer sentir pela personagem ao dar grande expressividade aos rostos e posturas.
A história centra-se num estudante holandês que veio para Portugal para estudar, mas que fica mais tempo do que o esperado por conta de uma paixão. Fotógrafo, Han encontra-se ocasional e fugazmente com a rapariga, de nome Sandra, mas tem poucos amigos por cá. A alcunha de Han Solo virá de uma reviravolta inesperada, uma reviravolta que o deixa totalmente desamparado.
Com uma só cor Rui Lacas consegue trabalhar as sombras, dando corpo e profundidade aos desenhos que se destacam pela capaz transmissão de sentimentos, através de expressões e posições corporais. As falas são mínimas, apresentando-se apenas como um complemento ao ambiente demonstrado pelas imagens.
Han Solo foi publicado pela Polvo.
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