Balada para uma Katástrofopoeta é um dos mais referidos contos de João Barreiros por ser mais um em que a cidade de Lisboa é destruída, neste caso para servir de espectáculo. Pouco tempo antes de iniciada a catástrofe um homem reconhece, entre os que se mantém na cidade, a ex-mulher – um amor perdido, que devia há muito estar esquecido, mas que perdura. É uma história curta e de máximo prejuízo, que representa bem o humor do autor.

Em Crónicas do Exílio Lunar I, os alienígenas revelam-se interessados em toda a literatura produzida pela humanidade! Mas o festival de teatro organizado pelos humanos terá consequências imprevisíveis! O resultado serão confrontos militares que levarão a episódios surreais em que, entre guerreiros humanos e espermatozóides alienígenas, são reproduzidas personalidades literárias como Borges.

Crónicas do Exílio Lunar II decorre no mesmo Universo e oscila entre duas personagens – um homem que, a troca de uma avultada recompensa, aceita transportar uma perigosa carga; e uma rapariga de nome Alice que foi vendida pelos pais e que agora cuida de perigosas criaturas alienígenas, a soldo de um patrão sovina e nojento. A história está carregada de elementos irónicos, numa narrativa de reviravoltas deliciosas.