A Relógio D’Água lança uma nova distopia no mercado português – uma história que recorda um Haruki Murakami mais leve, que decorre numa ilha japonesa onde os objectos e a sua memória desaparecem, um a um. De forma a controlar este desaparecimento, existe uma polícia da memória que irá tentar descobrir os que conseguem resistir e manter as memórias:

“A Polícia da Memória” será brevemente adaptado a série de televisão, realizada por Reed Morano (The Handmaid’s Tale), com argumento de Charlie Kaufman (Being John Malkovich, Eternal Sunshine of the Spotless Mind).

Um romance orwelliano sobre os terrores da vigilância do Estado, de uma das mais importantes escritoras japonesas da atualidade.

Numa ilha sem nome, situada numa costa anónima, há objetos que começam a desaparecer. Primeiro chapéus, depois fitas, pássaros e rosas — até que a situação se agrava. A maioria dos habitantes permanece desatenta a estas mudanças, e os poucos com poder para recuperar os objetos perdidos vivem receosos da Polícia da Memória, entidade que assegura que o que desaparece permanece esquecido.
Quando uma jovem mulher, que luta por manter uma carreira de romancista, descobre que o seu editor está em perigo, elabora um plano para o ocultar debaixo da sua casa. À medida que medo e sentimento de perda se aproximam, rodeando-os, agarram-se à escrita como modo de preservar o passado.