45 – El dia más largo del Futuro – Lucas Varela – O autor de El humano cria uma história de ficção científica mirabolante, simultaneamente sonhadora e de pesadelos, sem palavras. As imagens sucedem-se, expressivas, materializando os sonhos dos vários cidadãos. Visualmente possui o mesmo estilo do outro livro, ainda que o cenário agora seja a cidade. No final ficam-me sentimentos dúbios, por um lado gostei da sucessão de desenhos, mas por outro, não resulta grande sumo da história;
46 – Isola – vol. 2 – Brenden Fletcher e Karlk Kerschl – A série tem apenas dois volumes e, ainda que não tenha apreciado a componente narrativa do primeiro, ainda bem que peguei no segundo. Em termos visuais é uma série brutal. Este segundo volume é mais focado, apresentando um conflito (ou desafio) palpável que vai ser enfrentado. No entanto, é uma narrativa pausada, mais introspectiva que explora sentimentos, traumas e relacionamentos, num contexto ligeiramente fantástico;
47 – The Butterfly – Cixin Liu e Dan Panosian – Adaptação do conto de ficção científica de Cixin Liu para o formato banda desenhada. É uma história que funciona bem neste formato e que se centra no clima como um sistema caótico – ou, um sistema tão complexo e resultante de tantos factores, que um detalhe num local isolado do mundo pode alterar o clima no lado oposto da Terra. Neste caso, trata-se de um cientista que, tendo conseguido chegar a um modelo matemático, precisa de um super computador para o executar. É uma boa história, que apresenta, também, um lado humano;
48 – The Circle – Cixin Liu e Xavier Besse – Outra história de Cixin Liu adaptada para o formato banda desenhada, que nos leva ao oriente feudal, em que um Rei acredita num homem que diz conseguir calcular vários dígitos do número Pi, a linguagem dos deuses, o que permitirá adquirir imortalidade e desvendar vários segredos científicos.