13 – O Verão Índio – Milo Manara e Hugo Pratt – A dupla cria uma história de conflito entre colonos e índios, focando-se numa família peculiar, uma mãe e seus quatro filhos. Escorraçada da cidade e marcada, a mãe é hostilizada por quem lhe causou o declínio. Em paralelo, a violação de uma jovem provoca a ruptura entre os dois povos. A premissa provoca vários episódios de acção, bem como da sexualidade esperada com Manara;

14 – Admirável Mundo Verde – Filipa Fonseca Silva – Nesta história distópica, os movimentos de preservação do ambiente optam por estratégias mais disruptoras com mortes e atentados, levando a um novo governo, controlador dos recursos, por uma forma de vida mais sustentável. Se as intenções até são positivas, a forma como sobem ao poder e o exercem é claramente distópica, com o fecho das fronteiras e várias mortes sem julgamento, começando uma época de terror. É neste contexto que a personagem principal se encontra, primeiro presa e torturada pela proximidade com alguém deste movimento, e depois liberta numa realidade agreste. A história está bem desenvolvida, resultando num livro balanceado , interessante e envolvente;

15 – Death Note – Vol. 4 – Tsugumi Ohba – A premissa evolui neste quarto volume. O jogo do gato e do rato parece ter chegado ao final, ainda que seja apenas uma época de pausa para que se instale um jogo equivalente, mas a três jogadores. Em paralelo, os bandidos continuam a morrer, fruto do caderno da morte, existindo movimentos populares a favor de tais mortes;

16 – Na cabeça de Sherlock – Lieron & Dahan – Eis um dos livros que entrou para a lista de aquisições assim que foi lançado pela Norma. Entretanto, felizmente, foi lançado em Portugal, numa parceria entre A Arte de Autor e A Seita. É um volume visualmente brutal com uma narrativa movimentada, num caso de investigação carregado de acção. É uma das grandes leituras deste mês!