237 – Fugitive telemetry – Martha Wells – Ao longo das várias histórias, tem sido óbvio que o Murderbot se sente mais confortável quando afastado dos humanos, sobretudo quando as interacções entre estes se tornam mais intensas, com a constante exposição de emoções. Ainda assim, as suas capacidades analíticas e de combates são necessárias e ainda que vários humanos se apresentem preconceituosos perante a figura semi artificial, o Murderbot vai ser envolvido na investigação de um assassinato que se revela bastante mais complexa do que inicialmente poderia parecer, demonstrando também uma rede de tráfico de humanos. É uma história curiosa, com bastante pontos de interesse e que, não sendo a minha favorita, volta a destacar-se. Tenho no entanto notado que estes volumes são menos cínicos, o que era um aspecto que muito apreciava;
238 – O Verão em que Hikaru morreu – Vol. 1 – Mokumokuren – Um jovem rapaz apercebe-se que o seu amigo de longa data tem comportamentos diferentes do usual, desde que esteve perdido na montanha. Será que Hikaru é mesmo Hikaru? A história ganhar contornos arrepiantes enquanto vai apresentando episódios cada vez mais estranhos;
239 / 240 – The Apothecary Diaries – Vol. 3 e 4 – Nekokurage – Fiquei viciada nesta série e já encomendei os próximos. A história apresenta uma jovem que foi raptada e vendida para a corte interior, onde se destaca pelas suas capacidades com remédios e venenos, bem como pelo seu intelecto rápido e perspicaz. Apesar de não tentar não se destacar acaba por ganhar a atenção de pessoas relevantes, o que permite mostrar o nível de manipulação que existe na corte, tanto entre cortesãs como entre meras criadas. A personagem é, no entanto, introvertida e pouco social, o que origina algumas interacções estranhas e engraçadas.