245 – Nachave – Lucas Harari – Uma fuga, misturada com romance, que tem resultados dramáticos. É uma sucessão de imagens capazes de transmitir emoções, mas que, no final, não me disseram muito;

246 – O Segredo das Larvas – Stephano Volp – Distopia YA de distopia brasileira que nos leva para uma realidade onde a humanidade está separada – existem os que vivem nas cidades (com tecnologia e controlo, brancos) e os que trabalham em colónias com pouco acesso a condições básicas que se encontram a mando dos da metrópole. Quando a filha da “doidinha” da colónia se apercebe do massacre que a sua população foi sujeita, tenta fugir entre os que são escolhidos para a metrópole, descobrindo, a partir daí um mundo totalmente diferente, mas onde é controlada, vigiada e escravizada apesar da aura de benefício que tentam incutir às funções. É uma narrativa carregada de raiva e revolta, que explora a perspectiva da personagem principal, mas que a faz confrontar com outras realidades;

247 – Tower of God – Vol. 3 – S.I.U – Enquanto os níveis na torre continuam a ser ultrapassados em jogos cada vez mais caricatos e inesperados, começam a revelar-se alguns detalhes quer sobre o relacionamento central (que justifica a ideia do livro) quer sobre a torre e as suas missões. É uma narrativa misteriosa cuja premissa permite alguma acção e raciocínio, mas onde não faltam os detalhes por revelar para nos manter interessados;

248 – Kaiju N.8 – Vol. 4 – Naoya Matsumoto – Com o objectivo de salvar a sua equipa o herói expõe-se demasiado, iniciando-se uma fase da história que era esperada mas que julgava ir demorar mais alguns volumes a aparecer. Sucedem-se batalhas e o tom deste volume é mais tenso, com menos episódios cómicos que permitam aliviar a narrativa.