Alternando entre duas épocas – a de Qin e a actualidade, o filme de Jackie Chan é tudo menos um sério épico oriental. De sério tem pouco (nada de estranho até aqui), de épico ainda menos, e de oriental só mesmo os actores e as paisagens.

Jack (a personagem principal), um arqueólogo que vive num barco, segue um amigo na busca de históricos mecanismos anti-gravidade. Nesta aventura encontra pistas relacionadas com os estranhos sonhos que vem tempo, nos quais encarna o general Men-yi na época de Qin.

Acrobacias durante lutas exóticas, pequenos episódios românticos naives e ridículos, diálogos redundantes e pseudo-morais – assim se resume o filme. Até aqui nada de novo – semelhante a tantos outros filmes do Jackie Chan – um mar de clichés.

Estranhei alguns momentos no início do filme em que parecia estar mal filmado ou com baixa qualidade de imagem; e em que se nota que o movimento dos lábios não corresponde às falas.

É no entanto, uma aventura bem disposta, com alguma piada que capta alguns belos cenários do Oriente.